"Foi uma fatalidade que aconteceu, uma coisa que não foi premeditada. Nem em um minuto na vida eu pensei em matar, nem nada”, disse Marlene ao ser questionada sobre o que gostaria de dizer aos parentes do motorista.
O caso ganhou notoriedade ano passado depois que sacos e carrinhos com partes do corpo da vítima foram encontrados em ruas do entorno do Cemitério da Consolação, em Higienópolis, e na Praça da Sé, na região Central de São Paulo.
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Cabeça é achada dentro de saco na Praça da Sé, em São Paulo (Foto: Adriano Lima/Agência O Dia/Estadão Conteúdo) |
Ela falou que ganhava R$ 70 pelos programas, mas que se recusasse a fazê-los ou denunciasse as agressões à polícia, o motorista tinha dito que mataria ela, a sua filha e o genro. “Ele falou que ele era meu marido, que a gente nunca ia se separar, que ele tinha conseguido encontrar a mulher da vida dele, já que a esposa dele não fazia sexo com ele, que ela não servia para nada”, disse Marlene.
“Ele tinha um revólver. Ele tinha comprado um revólver. Ele falou que se um dia eu deixasse dele, era para me matar”, afirmou a prostituta. "Porque eu acho que aquela hora que você viu que tinha chance de se livrar de uma pessoa que te torturou, que te maltratou, que te fez de um lixo, de um cachorro, quatro anos... É a chance que você, que ele tava caído pra você fazer isso.”
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Polícia chegou a divulgar à imprensa foto das três mulheres acusadas de matar o motorista (Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
Crime ou ato de defesa?
Será que devemos fazer como ela? se fosse assim, o mundo seria mais justo - pessoas iriam temer ao cometer crime sob pena de revidação fatal ou seria injusto pessoas agirem dessa forma, fazendo justiça com as próprias mãos, apesar que nossa justiça brasileira concerteza "falha"?
Sobre isso, defendo a tese de que a justiça quando não cumprida pelo homem devemos buscar a Divina, mas jamais tirar o dever de todos: o de VIVER...
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