Resenha crítica: "O sentido da vida", de Bradley Trevor Greive

Por janeiro 30, 2017 0 comentários




Livro O Sentido da Vida, de Badley Trevor Greive. (Foto: Divulgação/ Editora Sextante)

O livro do genial Badley Trevor Greive (1970), autor de Um dia "Daqueles", traz-nos inúmeras reflexões acerca do sentido, objetivo, ou melhor, da função da vida. O livro foi traduzido em português por Luis Fernando Verissmo e lançado no Brasil em 2006, pela editora Sextante.

*Conhecendo um pouco mais sobre Greive:

Badley Trevor Greive. (Foto: Divulgação/Editora Sextante)

[...] Nasceu na Tasmânia e viveu na Inglaterra, Escócia, Hong Kong e Cingapura. Aos 10 anos, mudou-se com sua família para a Austrália, levando na memória as imagens de flores brilhantes, grandes insetos assimétricos e selvas exóticas do Extremo Oriente. / O prazer de viajar e o desejo de aventuras, somados a um fervoroso patriotismo juvenil, podem ter sido os motivos que o levaram a se formar na Academia Militar de Duntroon, Austrália, onde fez parte do pelotão de pára-quedistas. (Editora Sextante, perfil do autor)
Em se tratando da funcionalidade do livro, a sua mensagem é redirecionada às pessoas que estão sem rumo na vida, ou ainda, que pensam estar no rumo certo. Com uma estrutura muito divertida e totalmente ilustrativa, fica fácil atrair a atenção de seu público-alvo.

A priori, Greive traz aos seus leitores, uma crítica sobre os textos de autoajuda e explica o conceito de seu livo, como pode-se validar na pág. 06: 

"Você pode estar começando este livro esperando que ele estivesse cheio de respostas, mas (surpresa)!) na verdade é um livro de perguntas".

Com essa introdução, o autor desperta ainda mais a atenção de quem o ler (uma vez que costumamos ler coisas interessantes, convenientes e misteriosas, pelo menos eu, né!), no entanto, ele deveria ter explanado mais um pouquinho sobre esta temática, já que afirma não ter escrito um livro de "respostas" (para não dizer de autoajuda), pois, neste caso, o seu texto introdutório remete-se aos de autoajuda, os quais abordam textos quase literários (pois não são considerados de relevância literária, mas que, em alguns casos, são compostos de enigmas ou pensamentos reflexivos, avulsos, com pouca clareza).

Entretanto, ao longo de seu livro, o próprio Greive dar às respectivas respostas (estranho? não, pois ele não iria resistir mesmo...) de suas perguntas reflexivas. Posso, então, pontuar uma dentre outras respostas, a da pág. 26, na qual ele responde a pergunta feita na página anterior. Confira:

"E por que nos grilamos tanto com as nossas discordâncias, quando de fato são as nossas diferenças que tornam a vida interessante?" (p. 25)

"Afinal, se metade do mundo está sempre de cabeça para baixo, seria impossível todos concordarem sobre tudo" (p. 26). 

Pode-se validar, enfim, que o autor foi contrário ao seu conceito de livro, entretanto, isso não é considerado um erro grave, porque, se considerado o nível de intelectualidade e de criatividade dele, isso é somente um erro dentro de um perfeição, ou seja, não altera a relevância de seu conteúdo. Sem falar que sua produção textual é muito plausível por todos que o leem. 

O seguidor Leônio comentou:

Li o livro por indicação de Jotta, e por incrível que pareça, achei muito bom, apesar que sua introdução não me guiou ao conceito de livro dito pelo autor.

Em suma, como o livro é de pequeno volume (131 p.), a leitura é bastante prazerosa, considerando que a grande população está condicionada ao mundo tecnológico, no qual o acesso à informação é procurado e selecionado através da eficácia.

Então, se quiser descobrir o real sentido da vida, leia-o e aproveite! 

Jotta Matheus

O autor

Há quatro anos na coluna social, abordando e denunciando fatos e atos da sociedade, Jotta tem sua trajetória marcada pela atuação em rádio, onde se qualificou e aprimorou ainda mais os seus talentos na comunicação. Sua paixão pelo blog se emanou depois de ser, pela 1ª vez, entrevistado por Dafnne Victoriah, jornalista e colunista da Amanhecer FM. Alegre e espontâneo, com ele a falsidade e as molduras da mentira, não têm vez!

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