08 de março: dia da mulher para quê?

Por março 08, 2017 0 comentários


Porque não sou apenas um rubi. Às vezes posso ser até uma rocha. Privilégios? Homem sim. Sou acima de tudo humana, mas quando meu gênero é assediado, vejo que a humanidade ainda precisa se humanizar (e como). Por que homem tem ganhar mais? Será que é mais inteligente? Ou será que a influência machista o faz "dominar" o mercado de trabalho? Repense. Eu não tenho obrigação de lavar, passar, cozinhar, e muito menos de ser sexo frágil. Eu não sou multifuncional, pois não estão em minha genética múltiplas tarefas que preciso realizar - são criações machistas. Eu sou amiga, mãe, irmã, sogra, nora, vizinha, professora, presidenta, governadora, médica... Mas, quando vamos ao papel, eu não me sinto justiçada. Eu sou aquela mulher que escala dez montanhas da vida removendo milhões e milhões de pedras e plantando flores. Flores estas que, de certo modo, emanou espaços. Espaços para protestar: dizer a sociedade machista que devemos inibir essa cultura. Machismo mata mulher e mata homem também, porque não pensam. Não bastam somente homenagens por sermos, na maioria dos casos, a empregada de cada dia. Presentes para quê? Se muitas de nós ainda nem sequer somos reconhecidas como ser humano. Eu só quero paz entre homens e mulheres. Não quero que digam o que devo ou não fazer: eu sou  mulher e lugar de mulher é onde ela quiser. 

Mulheres maquiadas de ferimentos, durante protesto em Bucareste. (Foto: Radu Sigheti/Reuters)

Eu sou a voz das mulheres de cada dia que se omitem e são oprimidas como se não fossem ninguém!

Eu sou o blogueiro que reconhece a luta feminista e que homenageia a todos a mulheres, não pelo seu dia, mas por todos eles!


(Jotta Matheus/Conectando c/ o J(otta))

Jotta Matheus

O autor

Há quatro anos na coluna social, abordando e denunciando fatos e atos da sociedade, Jotta tem sua trajetória marcada pela atuação em rádio, onde se qualificou e aprimorou ainda mais os seus talentos na comunicação. Sua paixão pelo blog se emanou depois de ser, pela 1ª vez, entrevistado por Dafnne Victoriah, jornalista e colunista da Amanhecer FM. Alegre e espontâneo, com ele a falsidade e as molduras da mentira, não têm vez!

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